Luana Nogueira
Da reportagem local
Vereadores de Mogi das Cruzes que são candidatos a cargos de deputados denunciaram atos de vandalismo e depredação contra os materiais de campanha. A reclamação foi feita ontem, durante a sessão na Câmara Municipal.
Mauro Araújo (PMDB) foi quem levantou a questão. Os vereadores Iduigues Martins Ferreira (PT) e Francisco Moacir Bezerra de Melo Filho (PSB) também relataram ataques contra cavaletes e placas de campanha.
Araújo informou que sua equipe de campanha flagrou pessoas retirando o seu material e trocando por de outros candidatos. "Tive o material de campanha depredado. Foi mais de uma dezena que estava espalhada pela cidade. Acho engraçado é que o material de candidatos de fora fica de pé e o nosso, que somos da cidade, desaparece. Minha equipe flagrou em Jundiapeba uma van com pessoas que contaram que foram contratadas para retirar o material de quem fosse da cidade e para colocar de candidatos de fora. Isso é feito durante o dia. O que preocupa é saber a quem isso interessa", disse.
Ferreira afirmou que 50 materiais de campanha que estavam em diversos pontos da cidade acabaram sendo depredados. "A eleição é um espetáculo de democracia onde não somos inimigos. A depredação, destruição e furto de material é algo inaceitável que deprecia e prejudica a democracia. A população está um tanto desanimada e esse espetáculo de vandalismo contribui para afastar as pessoas do debate político", ressaltou o petista.
"Ontem, uma infinidade de placas foram rasgadas e quebradas. Temos que consertar placas e cavaletes e muitas vezes é preciso fazer outras para repor. Agora pouco, a Polícia Militar pegou dois meninos na avenida Narciso Yague Guimarães depredando material", acrescentou Chico Bezerra.
Caio Cunha (PV) afirmou que é contra a depredação dos materiais, mas pediu que os candidatos sejam responsáveis na hora de instalar as propagandas. "A cidade está infestada de cavaletes. Alguns parceiros colocam em locais adequados, mas tem muitos que são colocados em lugares que atrapalham a circulação de pessoas", avaliou Cunha.
Os candidatos afirmaram que seguem a legislação eleitoral e não colocam materiais em áreas proibidas ou que atrapalhem a passagem.