O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou na manhã de ontem visitas ao Museu do Holocausto (Yad Vashem) e ao Bosque de Jerusalém, onde plantou uma oliveira que recebeu o seu nome. Depois recebeu representantes de três organizações não-governamentais israelense e palestina. Ao final de seu percurso de quase uma hora no museu, Lula participou da cerimônia da "Chama Eterna", na Tenda da Memória, em cujo piso estão registrados os nomes dos seis campos de concentração nazistas e das fossas onde judeus foram fuzilados e enterrados. Ele percorreu o complexo ao lado do presidente de Israel, Shimon Peres.
No local, Lula depositou uma coroa de flores sobre uma lápide, onde estão depositadas as cinzas de judeus mortos no campo de Majdanek, na Polônia. Logo depois de assinar um livro de presença, declarou que "todos os que lutamos pela Democracia e pelos direitos humanos não podemos permitir" que o holocausto se repita. "A humanidade deve repetir quantas vezes for necessário: nunca mais, nunca mais, nunca mais", afirmou. "Eu acredito que visitar o Museu do Holocausto deveria ser quase uma obrigação a todo ser humano que quer dirigir uma Nação", afirmou Lula, ao final dessa visita, para logo em seguida atribuir o holocausto à "irracionalidade".