Com a possibilidade de adoção de novas formas de irrigação pelos produtores rurais, como a microaspersão e o gotejamento, por exemplo, o preço dos alimentos que chegam à mesa dos mogianos deve aumentar em virtude do investimento na tecnologia. Com a recomendação do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) para a redução do uso de água, alguns agricultores da região podem, ainda, limitar o tamanho de área cultivada, o que impactaria diretamente no preço das verduras e legumes, em especial.
Atualmente, a principal fonte de irrigação das plantações é a aspersão. Segundo o DAEE, a agricultura consome hoje 3% da água disponível. A ideia é evitar o desperdício no campo e aplicar o uso racional no consumo, sem a utilização, por exemplo, de canhões de água. O presidente do Sindicato Rural de Mogi, Paulo Honda, disse que Mogi tem de 2 a 3 mil produtores; desse total, 70% são pequenos. Ele avalia que, sem linhas de crédito para fazer as mudanças necessárias, alguns agricultores podem até parar de produzir. (L.N.)