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Polícia| Crime quase perfeito

Dupla acusada de roubo e extorsão é presa no Mogilar

Homens renderam um corretor de imóveis e dois funcionários de uma madeireira e tentaram extorquir R$ 2 mil de uma das vítimas

Publicada em 21/01/10

Jorge Moraes

Ameaça: Arma e munição utilizadas pela dupla para render as três vítimas em um imóvel no bairro do Socorro

Deize Batinga
Da reportagem local

O Setor de Investigação do 1°DP, no Parque Monte Líbano, esclareceu um crime de roubo e extorsão. Dois homens foram presos acusados de assaltar dois funcionários de uma madeireira e outro de uma corretora e de tentar extorquir uma das vítimas para devolver o carro roubado no crime. A dupla foi presa em flagrante no momento em que o dinheiro exigido, R$ 2 mil, seria pago.

O crime ocorreu na tarde de segunda-feira na rua Aristóphanes Cataldo Éboli, no bairro do Socorro. Segundo a polícia, Josué Jacinto dos Santos, de 42 anos, e Luiz Alves Cruz, 38, arquitetaram um plano para roubar uma entrega de assoalho, avaliada em R$ 1.140. Para isso, eles ligaram em uma imobiliária e fingiram ter interesse em alugar uma casa no Socorro. Um corretor de 38 anos foi até o imóvel para mostrar a casa, onde encontrou a dupla. Assim que eles entraram na residência, os acusados sacaram a arma e anunciaram o assalto.

O corretor foi amarrado e trancado em um quarto. Momentos depois, dois funcionários de uma madeireira apareceram no imóvel para fazer a entrega e também foram rendidos. Como o veículo usado pela madeireira tem rastreador, os suspeitos usaram o carro do corretor, um Pálio azul, para transportar o material e, em seguida, extorquir a vítima. "Eles pediram R$ 2 mil para devolver o veículo. A intenção deles era marcar o encontro para a troca em Suzano, onde eles moram, mas conseguimos fazê-los vir para Mogi", explicou o delegado-assistente Boanerges Braz Mello.

A entrega do dinheiro foi marcada na rua Salvador Cabral, no Mogilar. Os policiais Caio Vinícius, Luiz, Djalma e Cristovão, comandados pelo chefe dos investigadores Rodolfo Batalha, ficaram de campana até que Santos e Cruz apareceram com o carro roubado. Detidos, eles confessaram o crime e informaram que o material e a arma usada estavam em Suzano. "Um deles tem uma serralheria e iria usar o material lá", informou Mello, que contou com o apoio do delegado Ricardo Glória na ocorrência.

Santos e Cruz foram detidos em flagrante por extorsão e também responderão pelos roubos do carro e do assoalho. Se condenados pelos três crimes, a pena poderá ultrapassar 15 anos de prisão.




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