A Câmara precisou acionar a Polícia Militar em razão do comportamento "alterado" de um homem que assistia à sessão. O rapaz interrompeu a fala vereadores para criticar os serviços de saúde da cidade e foi repreendido por funcionários da Casa. Segundo o Regimento Interno, a população não pode se manifestar durante as sessões.
O morador, que não foi identificado, ficou inconformado com a regra. "É por isso que a Câmara está vazia. Isso afasta as pessoas", reclamou. Mais tarde, ele voltou a se manifestar, aproximando-se da grade de proteção da parte superior do plenário, onde fica o público, e inclinando-se para frente. Novamente, funcionários o advertiram e pediram que se sentasse. Como não saiu do lugar, o rapaz foi retirado à força por dois seguranças, que o carregaram pelo braço até a saída, e foi embora sozinho, a pé. A polícia chegou em seguida, mas não precisou agir.
Segundo o presidente da Câmara, Nabil Nahi Safiti (DEM), a retirada do morador da sessão foi uma medida de segurança. "O rapaz apareceu visivelmente alterado e poderia cair da grade. Como não sabíamos se ele estava armado, achamos melhor chamar a polícia, por precaução". (C.S.)