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Cidade| USO RACIONAL

Clubes e parques aquáticos adotam medidas para reduzir o consumo

Para aliviar o forte calor, muitas pessoas procuram as piscinas; associações esclarecem como economizar água

Publicada em 25/01/15

Amilson Ribeiro

No Clube de Campo, em Mogi, cartazes foram colocados para conscientizar os associados

Fernanda Fernandes
Da reportagem local

As altas temperaturas dos últimos dias fazem com que as pessoas procurem uma alternativa para aliviar o calor. Nesse sentido, os clubes e os parques aquáticos são os destinos mais procurados na região o que, consequentemente, aumenta o consumo da água. Preocupados com a crise hídrica, as empresas já têm adotado medidas para minimizar o problema. Diante da escassez de chuvas, que vem prejudicando o abastecimento no Estado, os estabelecimentos que usam muito esse recurso precisam ser criativos para reduzir o consumo.

No Clube de Campo de Mogi das Cruzes (CCMC), por exemplo, a procura pelas piscinas aumentou consideravelmente. O local está recebendo diariamente centenas de pessoas. "Desde o início de janeiro, abrimos as piscinas também às segundas. Durante a semana, o fluxo de pessoas quadruplicou, assim como nos finais de semana, quando chegamos a receber cerca de 400 pessoas por dia. Vale lembrar que o período de férias escolares contribui muito para este aumento", revelou a administração do CCMC.

Com a grande procura pelas piscinas, o clube teve de adotar algumas medidas para economizar água e driblar a crise, como diminuir a vazão de água das torneiras e a quantidade de vezes que os jardins são regados. "Também foi desenvolvido pelo departamento de marketing, a pedido da presidência, um material para conscientização dos associados e colaboradores com relação ao desperdício de água", informou.

Além disso, o Clube de Campo também possui poço artesiano, que é responsável pelo fornecimento de água para a maioria dos departamentos, inclusive as piscinas. "Acredita-se que conseguimos estabelecer um controle maior do consumo da água e otimizar os diferentes usos dentro do clube".

A maioria dos clubes da região possui poços artesianos, já que a água é o recurso mais utilizado nesses locais. Mas, além do uso de um poço, o Náutico Mogiano também estuda medidas para reduzir o consumo da água entre os frequentadores, como a implantação de chuveiros com temporizadores. Outra ação adotada para inibir o desperdício é a limpeza que, segundo o clube, é feita a seco.

"Estamos também terminando o conserto do telhado do ginásio. Assim que finalizarmos, implantaremos cisternas (reservatórios) nos condutores pois é um local que despeja muita água. O clube também pretende, no segundo semestre, fazer um grande plantio de árvores nas margens do rio Tietê", informou, por meio de nota. O Náutico também tem um poço de 180 metros de profundidade, construído há duas décadas, que fornece 90% da água usada no clube.

Em Suzano, o Magic City, o maior parque aquático da região, também adotou medidas econômicas, como o método de reúso da água para jardinagem, além de limpezas de veículos e de vias. O local também faz a reciclagem da água, ou seja, o líquido, ao circular por todo o parque, é mantido fresco e pode ser reaproveitado. "Com isso, a perda é mínima, somente a evaporação. A água usada diretamente no corpo dos banhistas também não é aproveitada para as piscinas", explicou a direção do parque.



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