O assassinato do ajudante-geral Jefferson Marques, de 19 anos, morto por espancamento no dia 2 de maio deste ano na rua Dom Paulo Rolim Loureiro, no Jardim Nova União, em Mogi das Cruzes, foi esclarecido por investigadores do Setor de Homicídios (SH). Na madrugada daquele dia, Marques havia brigado com uma mulher e, na sequência, teria apanhado do marido e dos irmãos dela e de outros homens, colocado no porta-malas de um carro e deixado, desfalecido, na porta da casa dele. Foi a própria mãe dele quem o socorreu até a Santa Casa da cidade, onde ele morreu durante o trajeto.
O delegado Luiz Roberto Biló disse que os autores do crime foram identificados como sendo Paulo Ferreira da Silva, de 32 anos, Cássio Pereira da Silva, 24, Alexsandro de Oliveira, o "Cascão", 28, Márcio Henrique Marques, o "Mola", 26, Alex Aparecido dos Santos, 29, e Rafael da Silva Marques, 28. Destes seis, segundo o delegado, estão presos Santos, Silva, Marques (o Mola) e Oliveira (o Cascão). Rafael e Cássio continuam foragidos e estão com mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça.
A polícia apurou que a vítima, na ocasião, estava "alterada em função do consumo de álcool e drogas" e teria discutido e agredido diversas pessoas no local, inclusive a esposa de um dos acusados. Teria sido este o estopim para o homicídio.
Os policiais, entretanto, salientaram que o lugar onde aconteceu o homicídio é conhecido em razão da violência e por envolver, principalmente, ocorrências de tráfico de drogas. Segundo a polícia, Cascão seria o principal "articulador" do espancamento praticado contra o ajudante. (C.I.)