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Sabesp quer usar volume morto, mas obra ainda nem foi autorizada

Para fazer a retirada da água no Sistema Produtor Alto Tietê, a autarquia estadual precisa conseguir licenças

Publicada em 25/07/14

Daniel Carvalho

A barragem de Biritiba está entre as da região que terão o seu volume morto retirado pela Sabesp

Cleber Lazo
Da reportagem local

Os planos da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) é ter o volume morto da Barragem Biritiba, uma das cinco represas que formam o Sistema Produtor Alto Tietê, disponível para utilização em uma semana. No entanto, as obras para captar água da reserva técnica sequer foram aprovadas pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE).
O projeto para instalação de bombas já foi finalizado, mas segue em análise no DAEE, para emissão das licenças necessárias. Mesmo com o curto espaço de tempo, a Sabesp garante que o volume morto, com capacidade para 10 bilhões de litros, estará à disposição em agosto.
Por meio da Assessoria de Imprensa, a autarquia estadual informou que os trabalhos para a instalação das bombas "são simples". O prazo e o investimento para a conclusão dos serviços não foram informados.

A programação para deixar o volume morto do Alto Tietê disponível para uso é dividida em duas barragens, com datas diferentes de início de operação. A de Biritiba (do rio Biritiba, entre os municípios de Biritiba Mirim e Mogi) é agosto; a Jundiaí (no rio Jundiaí, em Mogi), novembro.

A Jundiaí conta com uma reserva técnica de 15 bilhões de litros de água, cinco bilhões a mais que a vizinha Biritiba. Os outros três tanques que completam o sistema são: Taiçupeba (no rio Taiaçupeba, entre Mogi e Suzano), Ponte Nova (no Tietê, entre Salesópolis e Biritiba Mirim) e Paraitinga (no rio Paraitinga, em Salesópolis). Segundo o DAEE, juntos, os cinco reservatórios têm capacidade de armazenar 519 milhões de metros cúbicos de água.


Emergencial
O Alto Tietê tem sido "vítima" da solução emergencial para suprir o Sistema Cantareira, quando o Estado passou a transferir água de outros mananciais para socorrer bairros da capital, o que gerou um cenário crítico no segundo maior sistema produtor da Grande São Paulo.

Com o pior nível em dez anos, o Alto Tietê - que abastece 4 milhões de habitan-tes - tem queda diária com a mesma velocidade do Cantareira e corre o risco de secar ainda neste ano.

Desde fevereiro, quando a Sabesp passou a remanejar água dos Sistemas Alto Tietê e Guarapiranga para cerca de 1,6 milhão de pessoas que eram atendidas pelo Cantareira, o Alto Tietê perdeu quase 20 pontos porcentuais, chegando a 22% da capacidade nesta semana. E, há cerca de um mês, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) negou que o Alto Tietê estivesse em crise de estiagem. Além do volume morto, o governo contratou uma empresa para bombear água em nuvens e criar chuvas artificiais.



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