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Cidade| Único Mogi

Compradores vão protestar por atraso na entrega de apartamentos

Donos de unidades do empreendimento no Mogilar, que já deveria ter sido entregue, prometem uma manifestação

Publicada em 03/05/14

Mayara de Paula

Único Mogi deveria ter sido entregue em setembro de 2013, sendo janeiro de 2014 o prazo final

Cleber Lazo

Os compradores do Único Mogi, empreendimento construído no Mogilar, prometem realizar um protesto contra o atraso na entrega dos apartamentos. Segundo eles, o prazo se encerrou em janeiro. A manifestação esta marcada para 10 de maio.
A ideia é interromper o trânsito da avenida Francisco Rodrigues Filho, fazer uma caminhada do Parque Centenário até os prédios ainda não entregues e, em seguida, ir até o estande de venda da construtora responsável pelas obras, localizado naquelas imediações. A concentração ocorrerá na praça e os manifestantes prometem iniciar a passeata às 11 horas. Cerca de cem pessoas já estão confirmadas. O protesto terá carros de som.

Um grupo no Facebook (Unico Mogi - Tecnisa / Cury - Compradores - Mogi das Cruzes) foi criado para aproximar os compradores. Muitos deles adquiriram o imóvel há mais de três anos, quando o projeto estava na planta. O Único Mogi é formado por oito torres, com um total de 500 apartamentos.

Um dos compradores, o empresário Sandro Massao Sasaki Melão, de 32 anos, destacou que o prazo de entrega definido em contrato era setembro de 2013. "Desde aquela época nós já cobrávamos uma definição, no entanto, tínhamos conhecimento que o prazo poderia ser prorrogado por 180 dias. Esse tempo passou e até agora nada", criticou Melão.

"Há quem se programou para ter o imóvel em janeiro. Pessoas que casaram e hoje vivem separadas. E casais que tiveram filhos e estão em casas alugadas", contou o empresário.

Melão disse que a resposta repassada pela empresa é que a Prefeitura ainda não liberou o Habite-se, documento obrigatório para que o imóvel seja considerado legal. "Nós não podemos ficar no meio deste jogo de empurra", reclamou. "A impressão é de que a Prefeitura libera a construção. A empresa, por sua vez, constrói e vende. E os moradores que se virem", analisou.

Melão alerta para que não haja invasões. "Vamos protestar e cobrar a entrega. Se alguém invadir, mesmo que seja um comprador, poderá resultar em interdição e a situação ficará muito pior", orientou.
Além da passeata do dia 10, que contará com compradores de outros empreendimentos da mesma construtora, outras manifestações estão sendo agendadas.
Até o fechamento desta edição, a empresa não conseguiu enviar uma resposta.



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