Claudia Irente
Da reportagem local
O policial militar Sílvio de Souza, de 28 anos, achado morto na madrugada do domingo no banco traseiro de um carro no quilômetro 22 da rodovia Ayrton Senna (SP-70), em Guarulhos, morava em Suzano. Segundo informações da polícia, ele trabalhava na Ronda Escolar da 1ª Companhia do 38º Batalhão em São Paulo, mas estava de folga e havia saído, por volta das 3h30, para "comer um lanche". Horas depois, foi encontrado no veículo com um tiro na cabeça e as mãos amarradas. A arma e o celular dele não foram localizados, mas os documentos estavam no automóvel, um Sandero vermelho, que a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP) não informou se era dele.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado sobre o caso no 4º Distrito Policial de Guarulhos, o carro estava parado no acostamento, em Cumbica. O cadáver estava sem camisa e vestido com uma calça jeans, caído no vão entre os bancos dianteiro e traseiro.
A vítima havia se mudado recentemente para o Jardim Revista, em Suzano, e iria trabalhar na segunda-feira. O caso é apurado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O corpo foi encontrado após as polícias Militar e Rodoviária serem comunicadas por funcionários da concessionária.
O suzanense foi o terceiro policial morto neste fim de semana. No domingo, outro soldado morreu em uma troca de tiros, durante uma tentativa de roubo à residência, na zona norte da capital. Três bandidos teriam utilizado o pretexto de pegar uma bola, que havia caído no quintal, para render o PM e a família. No tiroteio, um suspeito foi morto. Já em São Sebastião, na manhã do domingo, um investigador foi assassinado em uma invasão à casa de veraneio onde passava o feriado com familiares. Três criminosos renderam as vítimas, o policial civil reagiu e conseguiu matar um dos ladrões, mas acabou baleado e não resistiu.