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Cidade| Passagem de nível

Começa a desapropriação de 1º imóvel na Sacadura Cabral

Processo já foi iniciado nesta semana. Trata-se de um posto de gasolina que está desativado

Publicada em 16/11/14

Amilson Ribeiro

Concorrência pública para contratação de empresa está na fase final, segundo a prefeitura

Noemia Alves
Da reportagem local

A Prefeitura de Mogi das Cruzes deu início ao processo de desapropriação de imóveis nas ruas Cabo Diogo Oliver e Hamilton Silva e Costa, por conta da construção da passagem subterrânea próximo à Praça Sacadura Cabral. Foi publicado o decreto municipal de nº 14.612, dando como utilidade pública, para fins de desapropriação um imóvel particular instalado no cruzamento entre as duas vias. O imóvel, de mais de 560 metros quadrados, é um posto de gasolina desativado e que está na "linha da obra".
Segundo apurou o Mogi News, o local passará por um processo de descontaminação do solo, que é uma preparação antes de as obras da passagem subterrânea terem início.
O número de imóveis a serem desapropriados e o montante a ser gasto não foram fornecidos pela Prefeitura.

Licitação
De acordo com a Coordenadoria de Comunicação Social, a concorrência pública para contratação da empresa responsável pela obra da passagem subterrânea no centro da cidade está na fase final.
Três empresas, pré-qualificadas pela Prefeitura, devem apresentar no início de dezembro (em data a ser definida pela Prefeitura) proposta comercial - que é a segunda e última fase da licitação.
Vence a concorrência pública quem oferecer o menor preço. Estão na disputa: Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A, Construtora OAS e Consórcio Viário Mogi (engeform Comércio e Construções Lta e Serveng Civilsan S/A - empresas Associadas de Engenharia.

Obra
Orçada num investimento de R$ 131.920.816,52, a passagem subterrânea da Praça Sacadura Cabral é tida como uma das soluções da Prefeitura de Mogi aos congestionamentos que acontecem no centro da cidade, em decorrência do fechamento das cancelas para dar passagem às composições da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Grande parte do montante, mais de R$ 98 milhões advém de financiamento do governo federal, enquanto o restante dos recursos será da Prefeitura Municipal, em contrapartida. A expectativa é de que a obra dure em torno de 36 meses, a partir do início de execução.



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