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Região| Suzano

Área da antiga feira atrai invasores

Populares têm receio quando caminham perto do local, desativado há 20 dias, em razão da falta de segurança 

Publicada em 25/10/14

Daniel Carvalho

O espaço comercializou, até o último dia 31, flores e plantas

Cibelli Marthos
De Suzano

A antiga Feira das Flores de Suzano, localizada na rua Doutor Prudente de Moraes, próximo ao viaduto Ryu Mizuno, foi desativada há pouco mais de 20 dias e o local, bem na região central da cidade, já começa a receber invasores. Eles vão em busca de materiais que ficaram no espaço, bem como moradores de rua, que utilizam o banheiro da área e dormem em uma lanchonete, ao lado do terreno, que também foi desocupada em função das obras da nova estação de trem.

O Mogi News esteve no local, ontem, e conferiu que os portões que cercavam a feira foram retirados; sendo assim, o acesso à área pode ser feito sem qualquer dificuldade.
Na área externa da lanchonete, é possível ver colchões, roupas e restos de comida. A situação é preocupante, já que ao lado existe um ponto de ônibus bastante movimentado. No canteiro central da rua Dr. Prudente de Moraes, dois postes de iluminação não estão funcionando, o que deixa o trecho sem qualquer segurança.

 
Mudança
Na entrada da antiga feira foi instalada uma faixa, informando o endereço para onde se mudou o único permissionário que ficou, até a desapropriação da área. Conforme a reportagem apurou, a lanchonete foi desocupada no dia 15 de setembro. A área, assim como o espaço onde estavam instalados os boxes, é de propriedade do município e a utilização era feita por permissionários que não receberam qualquer indenização para deixar o local.

O espaço foi inaugurado em 1978 e, até o último dia 31, funcionou com a venda de flores e plantas. "Meu pai foi um dos fundadores da feira e, para nós, foi ruim deixar aquela área. Saímos de lá sem receber nada, porque éramos permissionários", explicou Nelson Miyanishi, que abriu uma nova loja na avenida Brasil, desde que deixou a antiga feira.

 
CPTM
A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), responsável pela desocupação do espaço, garantiu que vai cercar a área, para evitar novas ocupações.

De acordo com a companhia, no terreno será instalado um pátio de estacionamento e manobra das composições.



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