Juscelino Pereira Jr
Da reportagem local
Até o final do primeiro semestre de 2015, o estádio municipal Francisco Ribeiro Nogueira, o Nogueirão, estará reformado e pronto para o uso, segundo membros das secretarias de Esporte e Planejamento de Mogi das Cruzes afirmaram em visita recente e exclusiva às obras, acompanhados pela reportagem do MN. Com isso, a cidade terá um estádio moderno, com tudo que atletas, comissão técnica e demais envolvidos necessitam. Mas quem irá usufruir do novo Nogueirão? Será que as duas equipes profissionais da cidade, União FC e Atlético Mogi estarão à altura de toda essa modernidade?
De acordo com o secretário Nilo Guimarães, a resposta é sim. As duas equipes terão atenção especial para poderem representar a cidade com qualidade.
"Com a estrutura que o novo estádio vai apresentar, nada mais justo que tenhamos times de qualidade e o fortalecimento de suas categorias de base. Não tenho dúvida que uma coisa vai levar a outra", falou Guimarães, que ainda reforçou o desejo de ver as arquibancadas do novo Nogueirão lotadas, assim como acontece no Ginásio Hugo Ramos, nos jogos de basquete. "Costumo dizer que o futebol é um esporte à parte, é como uma religião. A razão da estarmos investindo tanto na reforma do nosso estádio é justamente ter equipes de qualidade que possam ter o apoio da população mogiana nas arquibancadas. Não há dúvida de que queremos ter a casa cheia assim como acontece nas partidas de basquete. Estamos muito otimistas de que isso vá acontecer. Somos uma cidade de mais de 400 mil habitantes que merece ter uma boa equipe no futebol".
Capacidade reduzida
Após o término das obras no Nogueirão, a capacidade de público permanecerá sendo de cerca de 10 mil lugares. Antes da modernização, o Nogueirão registrava 10.380 lugares em sua capacidade máxima. Agora, devido a demolição de parte da arquibancada central do estádio, o número passa a ser de 10 mil pessoas.
Apesar da capacidade total, o recorde de público no Nogueirão é de pouco mais de 8 mil e 500 lugares ocupados, marca registrada em 1995, durante a partida entre Corinthians e Juventude, do Rio Grande do Sul.