Katia Brito
Da reportagem local
Uma interpretação diferenciada para as canções que fizeram sucesso em uma das vozes mais famosas do mundo. É o que promete o cantor Rinaldo Viana no show "Elvis e Eu", que desembarca amanhã, às 20 horas, no auditório do Cem-forpe (rua Antenor Leite da Cunha, 55, Nova Mogilar), em Mogi das Cruzes. O cantor, que faz sucesso no estilo lírico, também é fã de rock clássico e, desde o fim do ano passado, iniciou a temporada de shows dedicados ao rei do rock, Elvis Presley.
"É um estilo mais popular, mais pop rock. Uma homenagem a um dos maiores intérpretes da música, que até hoje é lembrado. Não se trata de um cover, mas da minha interpretação, que pode ter a liberdade do canto lírico, sem perder de vista o que era o Elvis", explica Rinaldo.
Ele cita a paixão do ídolo norte-americano pelo tenor Mario Lanza e o agudo, um recurso de tenores, que o astro usava ao fim de cada canção. "Trata-se de um trabalho paralelo que vem sendo muito bem aceito", comemora.
Rinaldo volta a Mogi das Cruzes com este novo trabalho, acompanhado por 13 músicos. "Já estive na cidade com um repertório de músicas italianas. Mas, mesmo nestes shows, já cantava uma ou outra música do Elvis. É uma interpretação que faço sem a necessidade de mudar a voz, porque o timbre se parece um pouco. É bem natural", destaca. No repertório, grandes clássicos de Elvis, como "It´s Now or Never", "Just Pretend", "My Boy" e "Suspicious Mind".
Versátil, o cantor também mantém um show dois em um, em que inicia com o lírico e termina com o rei do rock. Ele, ainda, participa do show "U2 One Love", que destaca a trajetória da banda U2, em que canta "Miss Sarajevo", acompanhado de um quinteto de cordas.
Trajetória
O cantor começou na música lírica aos 16 anos e, aos 21, alcançou o sucesso ao vencer o "Show de Calouros" do apresentador Raul Gil. Seus dois álbuns ao lado da soprano Liriel Domiciano, com quem formava uma dupla, venderam mais de um milhão de cópias. "São muitas conquistas em minha vida, que hoje segue de forma mais tranquila, sem a empolgação do início. Esssa experiência musical me ajudou a selecionar as pessoas com quem quero trabalhar e a acreditar mais no meu talento", avalia Rinaldo, aos 35 anos.