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Polícia| Investigação

Mais um envolvido na morte de PM é preso

Deivis Willian da Silva, de 25 anos, é o segundo acusado no assassinato do policial militar de Lucca; ele confessou ter raptado e matado o soldado

Publicada em 22/07/14

Daniel Carvalho

Acusado foi detido na cidade de Itanhaém, na Baixada Santista, após 30 dias de investigações

Claudia Irente
Da reportagem local

Deivis Willian da Silva, de 25 anos, o segundo acusado no assassinato do policial militar Rodrigo de Lucca Fonseca, de 28 anos, da Força Tática de Mogi das Cruzes, foi preso na manhã de ontem em Itanhaém, na Baixada Santista. O soldado De Lucca foi raptado na porta de casa, na área central de Mogi, no dia 20 de junho e encontrado morto a tiros e com sinais de tortura, no distrito de Palmeiras, em Suzano, quatro dias depois. A prisão de Silva, informou o delegado Alexandre Batalha, foi resultado de 30 dias de investigação e de uma ação conjunta entre policiais da Delegacia Seccional mogiana, do 3º Distrito Policial de César de Souza, do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) e do Setor de Investigações Gerais (SIG).

Ontem, em entrevista coletiva à Imprensa na Delegacia Seccional, os delegados Alexandre e Marcos Batalha (delegado-seccional) apresentaram o acusado, que já está com a prisão temporária decretada e seria encaminhado à Cadeia Pública da cidade.
Em poucas palavras, Silva admitiu ter raptado De Lucca, em companhia do primeiro homem a ser preso (Demerson Andrade de Carvalho, de 21 anos), detido em Calmon Viana, Poá, por policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), poucos dias após o crime. "Eu fui para fazer um roubo mesmo e, quando soubemos que ele era policial militar, resolvemos matá-lo. E só demos os tiros e só. Não teve tortura. O restante só falo em juízo", afirmou.

O delegado Alexandre Batalha complementou que o acusado negou pertencer a qualquer facção criminosa e que não disse o que fez com a pistola ponto 40 do PM nem com a farda. "Ele também alegou ter matado o policial na mesma noite em que o raptou e que, depois, é que foram retirar R$ 800 da conta dele e fazer as compras no shopping".

Batalha comentou ainda que Silva negou conhecer os dois homens mortos em Suzano, recentemente, que poderiam ter envolvimento na morte do policial, embora o telefone de um deles tenha sido achado na agenda do celular do acusado.
"Ele também admitiu ter roubado, este ano, uma viatura descaracterizada e as armas de duas policiais civis da nossa região, que nós já recuperamos. Ele responderá por mais esse crime", finalizou.



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